domingo, 31 de julho de 2011

"Nos hospitais de doidos, tudo são sintomas de loucura: se a gente ri; se a gente chora; se estamos tristes ou alegres; se se fala ou se se está calado; quando se anda ou se está parado; se temos fome ou temos fastio; se dormimos ou se não há sono, se não nos insurgimos contra o que nos fazem ou se protestamos contra os enxovalhos e as humilhações;[…] a todo o instante, quem ali entra, por força há-de ser doido; e se o não é, tratam de o endoidecer à força. "
                                                  Maria Adelaide no livro "Doida Não E Não!" de Manuela Gonzaga

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